19 De Abril dia do Exército Brasileiro
Exército Brasileiro
Símbolo do Exército Brasileiro
País Brasil
Corporação Forças Armadas do Brasil
Subordinação Ministério da Defesa
Missão Força Terrestre
Sigla EB
Criação 1822
Patrono Luís Alves de Lima e Silva
Marcha Canção do Exército
Lema Braço forte, mão amiga
Cores Verde Oliva
Mascote Jaguar
História
Guerras/batalhas
Guerra da Independência (1821–1824)
Confederação do Equador (1824)
Guerra da Cisplatina (1825-1828)
Revolta dos Malês (1835)
Cabanagem (1835-1840)
Guerra dos Farrapos (1835-1845)
Balaiada (1838-1841)
Revolta Praieira (1848-1849)
Guerra do Prata (1851–1852)
Guerra Grande (1864-1865)
Guerra do Paraguai (1864–1870)
Revolta da Armada (1893-1894)
Revolução Federalista (1893-1895)
Guerra de Canudos (1896–1897)
Revolução Acriana (1899–1903)
Guerra do Contestado (1912-1916)
Primeira Guerra Mundial (1917-1918)
Revoltas Tenentistas(1922–1927)
Revolução de 1930 (1930)
Revolução Constitucionalista (1932)
Intentona Comunista (1935)
Segunda Guerra Mundial (1942-1945)
Guerra Fria (1964–1985)
Operação Power Pack (1965–1966)
Guerrilha do Araguaia (1972-1974)
Operação Traíra (1991)
Missões da ONU
Suez (1956-1967)
Moçambique (1992-1994)
Angola (1995-1997)
Timor-Leste (1997-1999)
Haiti (2004-presente)
Logística
Efetivo 219.663 militares
Comando
General-de-exército Eduardo Villas Bôas
Comandantes notáveis
Luís Alves de Lima e Silva
Manuel Luís Osório
Floriano Peixoto
Hermes da Fonseca
Eurico Gaspar Dutra
Artur da Costa e Silva
Plínio Pitaluga
Sede
Setor Militar Urbano QGEx - Bloco B
Centro de Comunicação Social do Exército Seção de Relações Públicas
Internet www.eb.mil.br
O Exército Brasileiro (EB) é uma das três Forças Armadas do Brasil, responsável, no plano externo, pela defesa do país em operações eminentemente terrestres, e, no interno, pela garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais. O Comandante Supremo é o Presidente da República. Entre 1808 e 1967, o responsável pela gestão do Exército foi o Ministério da Guerra. De 1967 a 1999, passou a ser denominado Ministério do Exército. Desde 1999, na estrutura do Governo do Brasil, o Exército está enquadrado no Ministério da Defesa, ao lado da Marinha e da Força Aérea.
Em tempos de paz, as tropas do Exército estão continuamente preparando-se para atuar em situações de conflito ou guerra. Além disso, são empregadas para a defesa da faixa de fronteira (tarefa conjunta com a força aérea) e para levar alimentos e serviços médicos a pontos isolados do território, participação e coordenação de campanhas sociais e pesquisas científicas (como as desenvolvidas no Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e garantir a democracia brasileira, apoiando as eleições. Na área da educação, cita-se como exemplo o Instituto Militar de Engenharia (IME), um dos mais proeminentes estabelecimentos de ensino superior do Brasil na linha científico-tecnológica.
Além de possuir o segundo maior efetivo entre os exércitos da América Latina (atrás da Colômbia), com 219.585 soldados, e uma reserva de 280.000 homens, que são convocados anualmente para apresentação, durante os cinco anos subsequentes ao desligamento (reserva que pode chegar a quase quatro milhões, se considerarmos os brasileiros em idade para prestar o serviço militar), o Exército Brasileiro também possui a maior quantidade de veículos blindados da América do Sul, somados os veículos blindados para transporte de tropas e carros de combate principais. Possui uma grande unidade de elite, com efetivos de comandos e de forças especiais, especializada em missões não convencionais, a Brigada de Operações Especiais, única na América Latina, além de uma Força de Ação Rápida Estratégica, formada por unidades de elite altamente mobilizáveis e preparadas (Brigada de Operações Especiais, Brigada de Infantaria Paraquedista, 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel)[8] e 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)[9] para atuar em qualquer parte do território nacional, em curto espaço de tempo, na hipótese de agressão externa.
Além disso, possui unidades de elite especialistas em combates em biomas característicos do território brasileiro como o pantanal (17º Batalhão de Fronteira), a caatinga (72º Batalhão de Infantaria Motorizado), a montanha (11º Batalhão de Infantaria de Montanha) e a selva. As unidades de selva possuem renome internacional, reconhecidas como as melhores unidades de combate nesse ambiente do mundo.[13] São formadas por militares da região amazônica e oriundos de outras regiões, profissionais especialistas em guerra na selva pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva. Essas unidades são enquadradas pelas 1ª, 2ª, 16ª, 17ª e 23ª Brigada de Infantaria de Selva.
Fundação:
As Batalhas dos Guararapes, episódios decisivos na Insurreição Pernambucana, são consideradas a origem do Exército Brasileiro.
A história do Exército Brasileiro começa oficialmente com o surgimento do Estado brasileiro, ou seja, com a independência do Brasil. Entretanto, mobilizações de brasileiros para guerra existem desde a colonização do Brasil. A data da primeira Batalha dos Guararapes (19 de abril de 1648), no contexto das invasões neerlandesas do Brasil, na qual o exército adversário dos Países Baixos foi formado genuinamente por brasileiros (brancos, negros e ameríndios), é tida como aniversário do Exército Brasileiro.
Em 1822 e 1823, o recém criado exército brasileiro derrotou a resistência portuguesa à independência, nas regiões norte-nordeste do país e na província da Cisplatina, assim como evitando a desfragmentação do território nacional nos anos seguintes. O Exército Nacional (ou Imperial como costumeiramente era chamado) durante a monarquia era dividido em dois ramos: o de 1ª Linha, que era o Exército de fato; e o de 2ª Linha, a Guarda Nacional, formada pelas antigas milícias e ordenanças herdadas dos tempos coloniais, comandadas por líderes regionais, grandes latifundiários e proprietários de escravos conhecidos a partir da independência, pelo título genérico de Coronéis.
Internamente, ao longo do período monárquico brasileiro. Internacionalmente, durante o século XIX o exército se restringiu a conflitos militares relacionados com os países do Cone Sul, com os quais o Brasil faz fronteira.
Participou de uma série de eventos bélicos na região, como a Guerra da Cisplatina, que resultou na independência do Uruguai; a Guerra do Prata, contra forças argentinas; a Guerra do Uruguai, na qual interveio em conflitos internos desse país; e a Guerra do Paraguai, na qual formou uma Aliança com seus vizinhos para combater o ditador Solano López, no maior conflito já visto na América do Sul.
República:
Soldados do Exército Brasileiro sendo recebidos como libertadores. Norte da Itália, final de setembro de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial.
No começo do século XX, o exército reprimiu com sucesso várias rebeliões e revoltas, tanto civis como militares, tais como a Guerra de Canudos e a Guerra do Contestado. O exército teve modesta participação nas duas Guerras Mundiais, do lado Aliado. Na Primeira Guerra enviou em 1918 uma Missão Militar à Frente Ocidental e, em 1944 durante a Segunda Guerra, contribuiu no combate ao Nazifascismo com uma Divisão de Infantaria na Campanha da Itália. Desde o fim da década de 1950 tem atuado em diversas missões de paz patrocinadas pela ONU. Esse papel foi incrementado após o término da Guerra Fria, cenário no qual o exército foi chamado a respaldar uma política externa brasileira independente, além de enviar diversos observadores militares para várias regiões do mundo em conflito. No ano de 2004, o Exército Brasileiro passou a comandar as forças de paz que se encontram no Haiti.
Por três vezes (entre 1889 e 1894, durante e imediatamente após a Proclamação da República; entre 1930 e 1945, durante o primeiro período Vargas; entre 1964 e 1985, durante o Regime militar no Brasil), assumiu pela força o comando do País, impondo sua visão político-social e modelos de desenvolvimento econômico que julgava apropriados. Nesse último período de exercício do poder, no auge da Guerra Fria, militantes de esquerda recorreram à guerrilha contra o regime, sendo derrotados. Lentamente, após pressões populares, crises econômicas, bem como o desgaste natural de anos no exercício do poder, a abertura política tornou-se inevitável, sendo conduzida do lado do regime pelo general Ernesto Geisel. Com a promulgação da Lei da Anistia em 1979, o Brasil lentamente iniciou a volta à democracia, que se completaria na década de 1980, com o Exército e as demais Forças Armadas se afastando do núcleo político, a partir da promulgação da atual constituição, em 1988.
CREDITOS: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Acima - foto, janeiro 2019
Organização, arranjos e pesquisas: ATLETA M. SANTOS, Kyd7MS