2015/09/23

66 - Alguns RESULTADOS - XIX MEIA MARATONA RJ

         
     XIX MEIA MARATONA INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO, 2015.

ESPEREI POR MUITO TEMPO... PROCUREI FAZER BEM; MESMO COM A CONDIÇÃO DE FAZER MELHOR, OUVE LIMITE UMA VEZ QUE SAINDO NUMA MASSA DE MAIS DE 8.000 MIL HOMENS G/M, E AINDA AVANTE ALGUMAS DEZENAS DE ATLETAS ELITE.      E VOCÊ AINDA NOS PRIMEIROS 2 KM DRIBLAR E ULTRAPASSA 85% DOS RESPECTIVOS. QUANDO COMEÇA A CORRER, PARTE DA ELITE JÁ ESTÁ A 1 MÊS A SUA FRENTE; DE SORTE QUE AINDA ALCANÇA ALGUNS DA ELITE ANTES DE CRUZAREM A LINHA DE CHEGADA! ´´ 28º GERAL MASCULINO. E 3º DA FAIXA, NA XIX MEIA MARATONA INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO, 2015`` Grato à Deus e todos os amigos - as. pelos incentivos.







EVENTO: XIX MEIA MARATONA INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO - CORRIDA 21.097 KM

RELATÓRIO: RELATÓRIO GERAL MASCULINO (SUJEITO A ALTERAÇÃO)
ENCONTRADOS: 8525 RESULTADO(S)

CLASSIFICAÇÃO NUM ATLETA IDADE FX.ET. EQUIPE TEMPO TEMPO LÍQUIDO


21º 2189 RONY GLAYSON DA SILVA FERREIRA 26 M2529 AUTO PECA O COSTAFARMACIA EVIDENCIEMASTERFUTU 01:13:47 01:13:20


22º 2515 MANOEL RAIMUNDO DA SILVA 36 M3539 SULCARIOCA 01:13:50 01:13:43


23º 140 JOABIO RAMOS PEREIRA 26 M2529 DROGARIA SAO PAULO 01:14:13 01:14:13


24º 2315 JOAO RIBEIRO 31 M3034 DROGARIA SAO PAULO 01:14:51 01:14:21


25º 260 VILMAR GARCIA BARBOSA JUNIOR 32 M3034 STRACKS ROTAM PMGO 01:14:29 01:14:23


26º 12100 CARLOS MATOS LOPES 46 M4549 01:14:42 01:14:36


27º 1469 CAIO FABRICIUS SOUZA POMPEU 26 M2529 CAIO POMPEU 01:15:26 01:14:56


28º 1096 MARLLON DE ALMEIDA CARNEIRO SANTOS 29 M2529 JESUS GRB AAFS 01:15:49 01:15:21


29º 2261 JULIANO TAVARES DOS SANTOS 31 M3034 DROGARIA SAO PAULO 01:16:33 01:16:02


30º 1005 ROBERTO LOPES DINIZ 60 M6064 VICIADOS EM CORRIDAS DE RUA 01:23:38 01:16:15


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EVENTO: XIX MEIA MARATONA INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO -  CORRIDA 21.097 KM

RELATÓRIO: RELATÓRIO FAIXA ETÁRIA MASCULINO - M2529
ENCONTRADOS: 635 RESULTADO(S)

CLASSIFICAÇÃO NUM ATLETA IDADE EQUIPE TEMPO TEMPO LÍQUIDO


2189 RONY GLAYSON DA SILVA FERREIRA 26 AUTO PECA O COSTAFARMACIA EVIDENCIEMASTERFUTU  01:13:47 01:13:20


1469 CAIO FABRICIUS SOUZA POMPEU 26 CAIO POMPEU 01:15:26 01:14:56


1096 MARLLON DE ALMEIDA CARNEIRO SANTOS 29 JESUS GRB AAFS 01:15:49 01:15:21


1345 WILLAS DA SILVA SOUSA 29 ANDREVILLARINHO 01:16:57 01:16:17


1081 WILLIAM FARIA DO NASCIMENTO 27 ADALBERTO GARCIA SNC SUPLEMENTOSURBYS SOLUCOES 01:17:30  01:16:37


1309 OCTAVIO DE AZEVEDO ROCHA 28 COMDIVANFFFE MARINHA 01:20:25 01:20:17


1198 KLEBSON GOMES DOS SANTOS 29 PMPARAZINHOCARN 01:23:42 01:23:14


3885 ROMARIO ARAUJO DA ROCHA 27 SABIN 01:26:24 01:24:40


1551 WESLEY SANTOS 27 AVULSO 01:25:36 01:24:54


10º 2140 ARLEY SOUZA CURVELO 25 AVULSO 01:25:57 01:25:20



EXIBINDO PÁGINA 1 DE 64







65 - Alguns RESULTADOS - CIRCUITO POPULAR - LAPA


CIRCUITO POPULAR DE CORRIDAS - LAPA

Realizado em 26/7/2015

SÃO PAULO - SP / SP

Colocação Masculino / LAPA
#Classificação Atleta Equipe Sexo Número Tempo Bruto Tempo Liquido

#1 JOÃO DA PAIXÃO DOS SANTOS SOARES M 683 00:16:43 00:16:43


#2 FLAVIO DE SOUZA TONOLI AEC KAUE M 509 00:16:49 00:16:49


#3 KEILER JOSE SILVEIRA CARNEIRO LUZINALDO BRINDES M 807 00:16:55 00:16:55


#4 JOSE MOREIRA DE MELO JUNIOR DAVID ALVES M 759 00:16:57 00:16:57


#5 MARLLON DE ALMEIDA CARNEIRO SANTOS M 989 00:17:02 00:17:01


#6 FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRA MIGUEL SARKIS M 516 00:17:06 00:17:06


#7 FRANSCISCO ANTONIO DE SOUSA M 533 00:17:09 00:17:09


#8 FRANCISCO DENIVALDO DE AZEVEDO INACIO AZ RUNNING M 520 00:17:22 00:17:22


#9 CLAUDEMIR FERNANDES DOS SANTOS PRAZER EM CORRER M 254 00:22:09 00:17:34


#10 CARLOS SILVA MANOEL AVULSO M 238 00:17:51 00:17:51


#11 HENRIQUE AFONSO RODRIGUES M 602 00:17:53 00:17:53


#12 EDNALDO JOSE DA SILVA M 372 00:18:04 00:18:04


#13 ADINALDO NUNES GADELHA M 22 00:18:14 00:18:14


#14 FLAVIO JOAO CORREIA DAVID ALVES M 512 00:18:27 00:18:27


#15 ROGÉRIO DOS SANTOS SILVA MARIOSTEANS M 1236 00:18:30 00:18:30


#16 JOÃO ROMEIRO PORTO DA SILVA VICIO EM CORRER M 695 00:18:47 00:18:43


#17 DOUGLAS VIEIRA SILVA M 355 00:18:53 00:18:53


#18 ALEXSANDRO DE JESUS SANTANA E-7 RUNNER M 86 00:18:58 00:18:57


#19 MOISES MONTEIRO DA SILVA LELECO DIADEMA M 1024 00:20:30 00:18:58


#20 EDILSON ALVES DE SOUZA DAVID ALVES M 362 00:19:03 00:19:01


20 DE 743 HOMENS G/M








                                                   A CIMA: JOSÉ TELES







                                   A CIMA: FRANCISCO ANTONIO DE SOUSA



                              A CIMA: JOÃO DA PAIXÃO DOS SANTOS SOARES



64 - Alguns RESULTADOS - CIRCUITO POPULAR - SÉ


CIRCUITO POPULAR DE CORRIDAS-SÉ

Realizado em 20/9/2015

SÃO PAULO / SP


Colocação Masculino / 5KM              [ OBS: 4.300M ]


#Classificação Atleta Equipe Sexo Número Tempo Bruto Tempo Liquido


#1 MARCEL SALGADO M 1489 00:13:48 00:13:48


#2 MARCOS FRANCISCO DA SILVA M 1570 00:13:48 00:13:48


#3 KEILER JOSE SILVEIRA CARNEIRO LUZINALDO BRINDES M 1331 00:13:54 00:13:54


#4 JOSE MOREIRA DE MELO JUNIOR DAVID ALVES M 1268 00:14:21 00:14:21


#5 MARLLON DE ALMEIDA CARNEIRO SANTOS M 1596 00:14:29 00:14:29


#6 ADILSON MARQUES DE OLIVEIRA CANGURU M 40 00:16:06 00:11:59


#7 GENIVALDO DE SOUZA BRAUNA VENTO LESTE M 926 00:16:08 00:12:01


#8 FRANCISCO A. NEGREIROS CORREDORES DO ADVENTOS M 883 00:16:15 00:12:08


#9 JOSÉ FRANCISCO DE MENEZES LOUKOS RUN 13 M 1238 00:16:18 00:12:11


#10 ROBERTO SILVIO DE LIMA M 1924 00:16:28 00:12:21


#11 FRANCINALDO ALVES DE SOUSA IRUN M 882 00:16:30 00:12:23


#12 ROGÉRIO ALMEIDA DE SOUZA CRUZ ATLETISMO M 1971 00:16:33 00:12:26


#13 MARCOS SILVA DA CRUZ EQUIPE SAI DA FRENTE M 1584 00:16:34 00:12:27


#14 ALEX FASSIN CRUZ ATLETISMO M 107 00:16:35 00:12:28


#15 ROBSON GOBIRA PEREIRA ATLETAS SPTRANS M 1933 00:16:35 00:12:28


#16 MARCOS INÁCIO DA SILVA M 1572 00:16:37 00:12:30


#17 ADAO MARIANO APARECIDO M 17 00:16:39 00:12:32


#18 DAMIAO BERNARDO LACERDA EQUIPE JABAQUARA DE CORRIDAS M 470 00:16:39 00:12:32


#19 JOÃ0 CARLOS ALVES DA SILVA TURMA DO CHIQUINHO M 1109 00:16:40 00:12:33


#20 HEBERNO RODRIGUES CARDOSO M 990 00:16:40 00:12:33


20 DE 1269 HOMENS G/M
















 






63 - Alguns RESULTADOS - CIRCUITO POPULAR - BUTANTAN



          CIRCUITO POPULAR DE CORRIDAS - BUTANTAN


Realizado em 9/8/2015/ SP 5, 100M


Colocação Masculino ETAPA - BUTANTAN


#Classificação Atleta Equipe Sexo Número Tempo                 Bruto Tempo                            Liquido


#1 JOSE PAULO DOS SANTOS CASA DE FERRAGENS MACHADO M 1052 00:15:54 00:15:52


#2 FRANCISCO CARLOS DA SILVA SEJEL-JPA-COTIA-SP M 750 00:15:56 00:15:56


#3 AGNALDO MOREIRA GOMES AVULSO M 50 00:16:02 00:15:59


#4 KEILER JOSE SILVEIRA CARNEIRO 47864445 M 1108 00:16:07 00:16:05


#5 JOAO ROBERTO OLIVEIRA DA SILVA M 970 00:16:14 00:16:12


#6 JOSE MOREIRA JUNIOR DAVID ALVES M 1766 00:16:24 00:16:21


#7 MARLLON DE ALMEIDA CARNEIRO SANTOS M 1367 00:16:33 00:16:30
Passagem dos 5 km =  00 horas 16´´ 13

#8 CRISTOVÃO FERNANDES DA SILVA M 405 00:16:43 00:16:41


#9 FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRA MIGUEL SARKIS M 749 00:16:49 00:16:46


#10 WARLEY LEME TREINE O RITMO M 1897 00:17:08 00:17:05


#11 JOSE FERREIRA DE MESQUITA NETO JOSE FERREIRA ASSESSORIA ESPORTIVA M 1030 00:17:08 00:17:07


#12 ANILTON DOS SANTOS VAZ GUIMARÃES M 200 00:17:11 00:17:07


#13 FABRICIO FLORA DOS SANTOS CANGURU M 675 00:17:25 00:17:22


#14 SANDRO MENDO LEITÃO FAMILY M 1712 00:22:49 00:17:23


#15 REGINALDO RODRIGUES DA TRINDADE ABM GUARULHOS M 1552 00:17:25 00:17:24


#16 HENRIQUE AFONSO RODRIGUES ESPERIA M 845 00:17:30 00:17:27


#17 ADRIANO MOREIRA BORA CORRER NAÇÕES M 37 00:22:26 00:17:29


#18 WILTON DELMONDES DE SOUZA SEJEL-JPA-COTIA-SP M 1945 00:17:41 00:17:38


#19 ALAELSON ALVES DE SANTANA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA CORRER É SAÚDE M 64 00:18:12 00:17:42


#20 SILVIO SANTOS DA SILVA SEJEL-JPA-COTIA-SP M 1755 00:17:48 00:17:43


20 DE 1070 HOMENS G/M






2015/09/10

62 - HISTÓRIA - DESFILE CÍVICO MILITAR DE 7 DE SETEMBRO


A SASDE, no tradicional
Desfile Cívico Militar de 7 de Setembro, data magna da Pátria Brasileira, no Sambódromo do
Anhembi.















Independência do Brasil é um processo que se estende de 1821 a 1825 e coloca em violenta oposição o Reino do Brasil e o Reino de Portugal, dentro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. As Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas em 1820, como uma consequência da Revolução Liberal do Porto, tomam decisões, a partir de 1821, que tinham como objetivo reduzir novamente o Brasil ao seu antigo estatuto colonial.

Antecedendo o processo de independência do Brasil, mas com fortes influências sobre o mesmo, ocorre a transferência da corte portuguesa para o Brasil. Em 1807, o exército francês invadiu o Reino de Portugal que se recusa a se juntar ao ´bloqueio continental contra o Reino Unido. Incapaz de resistir ao ataque, a família real e o governo português fugiram para o Brasil, que era então a mais rica e desenvolvida da colônia lusitana . A instalação do Tribunal de Justiça no Rio de Janeiro traz uma série de transformações políticas, econômicas e sociais que levam à decisão do Príncipe Regente D. João, consumada em 16 de dezembro de 1815, de elevar o Brasil à condição de reino, unido com sua ex-metrópole.


Porém, em 1820, uma revolução liberal eclodiu em Portugal e a família real foi forçada a retornar para Lisboa. Antes de sair, no entanto, D. João nomeia o seu filho mais velho, D. Pedro de Alcântara de Bragança, como Príncipe Regente do Brasil (1821). Fiel ao seu pai, o príncipe-regente vê sua condição complicada pela vontade política das cortes portuguesas em repatriá-lo e de retornar o Brasil ao seu antigo estatuto colonial. Oficialmente, a data comemorada para independência do Brasil é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga", às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo). Em 12 de outubro de 1822, o príncipe foi proclamado imperador pelo nome de Pedro I e o país leva o nome de Império do Brasil.


Assim começou a guerra de independência que vê nascer e atuar o exército brasileiro, formado a partir das tropas coloniais portuguesas, contra aquelas que permaneceram fiéis ao Reino de Portugal em algumas partes do país, evitando a desfragmentação do território. Em meio ao conflito, há o levantamento da Confederação do Equador, que pretendia formar seu próprio governo, republicano, mas foi duramente reprimido. Depois de três anos de conflito armado, Portugal finalmente reconheceu a independência do Brasil, e em 29 de agosto de 1825 foi assinado o Tratado de Amizade e Aliança firmado entre Brasil e Portugal. Em troca, o Brasil se comprometeu a pagar ao Reino de Portugal uma indenização substancial e assinar um tratado de comércio com o Reino Unido, para indenizá-lo por sua mediação.


A terra agora chamada Brasil (nome cuja origem é contestada) foi reivindicada por Portugal em abril de 1500, com a chegada da frota portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral.

    A colonização foi efetivamente iniciada em 1534, quando D. João III dividiu o território em doze capitanias hereditárias, mas esse arranjo se mostrou problemático, e em 1549 o rei atribuiu um governador-geral para administrar toda a colônia. Os portugueses assimilaram algumas das tribos nativas, enquanto outras foram escravizadas ou exterminadas por doenças europeias para as quais não tinham imunidade, ou em longas guerras travadas nos dois primeiros séculos de colonização, entre os grupos indígenas rivais e seus aliados europeus.


Em meados do século XVI, quando o açúcar de cana tornou-se o mais importante produto de exportação do Brasil, os portugueses iniciaram a importação de escravos africanos, comprados nos mercados de escravos da África ocidental. Assim, estes começaram a ser trazidos ao Brasil, inicialmente para lidar com a crescente demanda internacional do produto, naquele que foi chamado ciclo da cana-de-açúcar.

A partir de 15 de julho de 1799, o Príncipe do Brasil, D. João Maria de Bragança, tornou-se príncipe-regente de Portugal, pois sua mãe, a rainha D. Maria I, foi declarada louca pelos médicos. Os acontecimentos na Europa, onde Napoleão Bonaparte se afirmava, sucederam-se com velocidade crescente.

      Desde 1801 que se considerava a ideia da transferência da corte portuguesa para o Brasil. As facções no governo português, entretanto, se dividiam: a facção anglófila, partidária de uma política de preservação do Império Colonial Português e do próprio Reino, através do mar, apoiados na antiga aliança Luso-Britânica; e a facção francófila, que considerava que a neutralidade só poderia ser obtida através de uma política de aproximação com a França. Ambas eram apoiadas pelas lojas maçônicas quer de origem britânica, quer de origem francesa. Considere-se ainda que as ideias iluministas francesas circulavam clandestinamente em livros, cada vez mais abundantes.
            Transferência da corte portuguesa para o Brasil
A decretação do Bloqueio Continental em Berlim (1806) tornou mais difícil a neutralidade Portuguesa. Em 1807, o Tratado de Fontainebleau dividiu arbitrariamente Portugal em três reinos. Desde Outubro desse ano, Jean-Andoche Junot, antigo embaixador francês em Lisboa, preparava-se para invadir Portugal. Foi nesse contexto que D. João pactuou com a Grã-Bretanha a transferência do governo para o Rio de Janeiro, sob a proteção dos últimos.
   Com a invasão francesa de Portugal em progresso, a 29 de novembro de 1807 iniciou-se a viagem da Família Real e da Corte Portuguesa. Dezoito navios de guerra portugueses e treze britânicos escoltaram mais de vinte e cinco navios mercantes de Lisboa até à costa do Brasil. A bordo seguiam mais de quinze mil portugueses. O Reino ficava a ser governado por uma Junta de Regência que Junot logo dissolveu.

   Com a presença da Família Real Portuguesa no Brasil a partir de 1808, registrou-se o que alguns historiadores brasileiros denominam de "inversão metropolitana", ou seja, o aparelho de Estado Português passou a operar a partir do Brasil, que desse modo deixou de ser uma "colônia" e assumiu efetivamente as funções de metrópole. Pressionado pelo triunfo da revolução constitucionalista, o soberano retornou com a família real para Portugal, deixando como príncipe regente no Brasil o seu primogênito, D. Pedro de Alcântara.

Com o fim da Guerra Peninsular em 1814, os tribunais europeus exigiram que a rainha Maria I e o príncipe regente D. João regressassem a Portugal, já que consideravam impróprio que representantes de uma antiga monarquia europeia residissem em uma colônia. Em 1815, para justificar a sua permanência no Brasil, onde a corte real tinha prosperado nos últimos seis anos, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves foi criado com a elevação do Estado do Brasil à condição de reino, estabelecendo, assim, um Estado monárquico transatlântico e pluricontinental.

     No entanto, isso não foi suficiente para acalmar a demanda portuguesa pelo retorno da corte para Lisboa, como a revolução liberal do Porto exigiria em 1820, e nem o desejo de independência e pelo estabelecimento de uma república por grupos de brasileiros, como a Revolução Pernambucana de 1817 mostrou.

      Em 1821, como uma exigência de revolucionários que haviam tomado a cidade do Porto, D. João VI foi incapaz de resistir por mais tempo e partiu para Lisboa, onde foi obrigado a fazer um juramento à nova constituição, deixando seu filho, o príncipe Pedro de Alcântara, como Regente do Reino do Brasil.

  Em 1820, a Revolução Liberal do Porto eclodiu em Portugal. O movimento iniciado pelos constitucionalistas liberais resultou na reunião das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa (ou Assembleia Constituinte), que teria de criar a primeira constituição do reino. As Cortes ao mesmo tempo que exigiram o retorno do rei Dom João VI, que vivia no Brasil desde 1808 e que elevou o Brasil para a categoria de reino, como parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 1815. Seu filho e príncipe herdeiro Dom Pedro passou a governar o Brasil como regente no lugar do pai em 7 de março de 1821.O rei partiu para a Europa em 26 de abril, enquanto Dom Pedro permaneceu no Brasil liderando o governo ao lado do ministros do reino.


Os oficiais militares portugueses sediados no Brasil foram completamente solidários ao movimento constitucionalista em Portugal. O principal líder dos oficiais portugueses, General Jorge Avilez, forçou o príncipe a demitir e banir do país os ministros do Reino e das Finanças. Ambos eram fiéis aliados de Pedro, que se tornou um peão nas mãos dos militares. A humilhação sofrida pelo príncipe, que jurou que nunca iria ceder à pressão dos militares novamente, teria uma influência decisiva na sua abdicação dez anos depois. Enquanto isso, em 30 de setembro de 1821, as Cortes aprovaram um decreto que subordinava os governos das províncias do Brasil diretamente ao governo de Portugal. O príncipe Pedro tornou-se, para todos os efeitos, somente o governador da Província do Rio de Janeiro. Outros decretos que vieram depois exigiam seu retorno à Europa e também extinguia os tribunais judiciais criados por João VI em 1808.



A insatisfação quanto às resoluções das Cortes foi generalizada entre a maioria dos residentes do Brasil (tanto os de origem brasileira quanto os de origem portuguesa), ao ponto em que ela logo se tornou conhecida publicamente. Dois grupos que se opunham as ações das Cortes para minar gradualmente a soberania brasileira apareceu: os Liberais, liderados por Joaquim Gonçalves Ledo (que teve o apoio dos maçons), e os Bonifacianos, liderada por José Bonifácio de Andrada. Ambas as facções não tinham nada em comum em suas metas para o Brasil, com a única exceção de seu desejo de manter o país unido com Portugal como uma monarquia soberana.

      Os membros das Cortes Portuguesas não mostravam nenhum respeito para com o príncipe e zombavam abertamente dele. Logo, a lealdade que Pedro demonstrava pelas Cortes gradualmente foi transferida à causa brasileira. Sua esposa, a princesa Leopoldina de Habsburgo, favorecia o lado brasileiro e encorajou o marido a permanecer no país, enquanto os Liberais e Bonifacianos fizeram representações públicas. A resposta de Pedro veio em 9 de janeiro de 1822, que, de acordo com jornais, falou: "Como é para o bem de todos e para a felicidade geral da nação, estou pronto: Diga ao povo que eu vou ficar."


Depois da decisão de Pedro de desafiar a Cortes, cerca de dois mil homens liderados por Jorge Avilez amotinaram-se antes de se concentrar no Monte Castelo, que logo foi cercado por 10 mil brasileiros armados, liderados pela Guarda Real da Polícia. Dom Pedro, em seguida, "demitiu" o comandante geral português e ordenou-lhe que retirasse seus soldados do outro lado da baía para Niterói, onde eles aguardavam o transporte para Portugal.



José Bonifácio foi nomeado ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em 18 de janeiro de 1822. Bonifácio logo estabeleceu um relacionamento de pai com Pedro, que começou a considerar o experiente estadista seu maior aliado. Gonçalves Ledo e os Liberais tentaram minimizar o estreita relação entre Bonifácio e Pedro oferecendo ao príncipe o título de Defensor Perpétuo do Brasil. Para os liberais, era necessária a reunião de uma Assembleia Constituinte para o Brasil, enquanto os Bonifacianos preferiam que Pedro concedesse por si mesmo a Constituição para evitar a possibilidade de uma anarquia semelhante ao que ocorreu durante os primeiros anos da Revolução Francesa. O príncipe concordou com os desejos dos liberais e assinou um decreto em 3 de junho de 1822 chamando para a eleição dos deputados que se reuniriam na Constituinte e Assembleia Geral Legislativa do Brasil.
Pedro partiu para a Província de São Paulo para assegurar a lealdade dos locais à causa brasileira. Ele alcançou sua capital em 25 de agosto e lá permaneceu até 5 de setembro. Ao retornar ao Rio de Janeiro em 7 de setembro, ele recebeu uma carta de José Bonifácio e de sua esposa Leopoldina. O príncipe foi informado que as Cortes tinham anulado todos os atos do gabinete de Bonifácio e removido o restante de poder que ele ainda tinha. Pedro voltou-se para seus companheiros, que incluiu sua Guarda de Honra e falou: "Amigos, as Cortes Portuguesas querem escravizar-nos e perseguir-nos. A partir de hoje as nossas relações estão quebradas. Nenhum vínculo unir-nos mais" e continuou depois que ele arrancou a braçadeira azul e branca que simbolizava Portugal: "Tirem suas braçadeiras, soldados. Viva independência, à liberdade e à separação do Brasil." Ele desembainhou sua espada afirmando que "Para o meu sangue, minha honra, meu Deus, eu juro dar ao Brasil a liberdade" e gritou: "Independência ou morte". Este evento é lembrado como "Grito do Ipiranga".


Ao chegar na cidade de São Paulo, na noite de 7 de setembro de 1822, Pedro e seus companheiros espalharam a notícia da independência do Brasil do domínio português. O príncipe foi recebido com grande festa popular e foi chamado de "Rei do Brasil", mas também de "Imperador do Brasil".                Ele retornou ao Rio de Janeiro em 14 de setembro e nos dias seguintes os liberais espalharam panfletos (escritos por Joaquim Gonçalves Ledo), que sugeriam a ideia de que o príncipe deve ser aclamado Imperador Constitucional. Em 17 de setembro, o Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, José Clemente Pereira, enviada às outras Câmaras do país a notícia que a Aclamação iria ocorrer no aniversário de Pedro, em 12 de outubro. No dia seguinte, a nova bandeira e brasão de armas do reino independente do Brasil foram criados.


A separação oficial de Portugal só ocorreria em 22 de setembro de 1822, em uma carta escrita por Pedro a João VI. Nele, Pedro ainda chama a si mesmo de "Príncipe Regente" e seu pai é referido como o Rei do Brasil independente.  Em 12 de outubro de 1822, no Campo de Santana (mais tarde conhecido como Campo da Aclamação) o príncipe Pedro foi aclamado Dom Pedro I, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil. Era ao mesmo tempo o início do reinado de Pedro e também do Império do Brasil. No entanto, o Imperador deixou claro que, embora ele tenha aceitado o título, se João VI retornasse ao Brasil ele iria descer do trono em favor de seu pai.


A razão para o título imperial foi a de que o título de rei iria simbolicamente significar uma continuação da tradição dinástica portuguesa e talvez do temido absolutismo, enquanto o título de imperador derivava da aclamação popular, como na Roma Antiga. Em 1 de dezembro de 1822 (aniversário da aclamação de D. João IV, o primeiro rei da Casa de Bragança) Pedro I foi coroado e consagrado.

Consolidado o processo na região Sudeste do Brasil, a independência das demais regiões da América Portuguesa foi conquistada com relativa rapidez. Contribuiu para isso o apoio diplomático e financeiro da Grã-Bretanha.


             Sem um Exército e sem uma Marinha de Guerra, tornou-se necessário recrutar mercenários e oficiais estrangeiros para comandá-los, do mesmo modo que adquirir meios. Desse modo, foi sufocada a resistência portuguesa na província da Bahia, na do Maranhão, na do Piauí e na do Pará. O processo militar estava concluído já em 1823, restando encaminhar a negociação diplomática do reconhecimento da independência com as monarquias europeias.


                À semelhança do processo de independência de outros países latino-americanos, o de independência do Brasil preservou o status quo das elites agroexportadoras, que conservaram e ampliaram os seus privilégios políticos, econômicos e sociais.


          Ao contrário do ideário do Iluminismo, e do que desejava, por exemplo, José Bonifácio de Andrada e Silva, a escravidão foi mantida, assim como os latifúndios, a produção de gêneros primários voltada para a exportação e o modelo de governo monárquico.



    O Brasil negociou com a Grã-Bretanha e aceitou pagar indenizações de 2 milhões de libras esterlinas a Portugal num acordo conhecido como Tratado de Amizade e Aliança firmado entre Brasil e Portugal. A Grã-Bretanha saiu lucrando, tendo início o endividamento externo do Brasil.          Quando D. João VI retornou a Lisboa, por ordem das Cortes, levou todo o dinheiro que podia — calcula-se que 50 milhões de cruzados, apesar de ter deixado no Brasil a sua prataria e a enorme biblioteca, com obras raras que compõem hoje o acervo da Biblioteca Nacional. Em consequência da leva deste dinheiro para Portugal, o Banco do Brasil, fundado por D. João ainda 1808, veio a falir em 1829.


   A data comemorada oficialmente para a Independência do Brasil é 7 de setembro de 1822, dia em que, às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, o Príncipe Regente D. Pedro, ao receber a correspondência das Cortes, teria proclamado o chamado "grito da Independência", à frente da sua escolta: "Independência ou Morte!"



Outras datas podem ser consideradas historiograficamente para o evento, embora menos populares, são a data da coroação do Imperador (12 de outubro de 1822) ou mesmo a do reconhecimento da Independência por Portugal e pela Grã-Bretanha (29 de agosto de 1825). À época, em 1822, a data tomada como marco da Independência foi o 12 de outubro, dia do aniversário de Pedro I e de sua aclamação como imperador, conforme registrado pela historiadora Maria de Lourdes Viana Lyra, titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, e publicadas em 1995. A conclusão de seu estudo indica que o "grito" foi uma construção "a posteriori" e que acabou consolidado no quadro encomendado a Pedro Américo, produto da fértil imaginação do pintor, onde, entre outras incoerências, mostra D. Pedro cercado pela Guarda Imperial (os hoje chamados de Dragões da Independência), antes dele ser proclamado Imperador






CORRIDA DA IGREJINHA

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